Servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspenderam na tarde de ontem, quarta-feira, dia 28 de maio, a greve, iniciada no último dia 13. Categoria reivindica reposição de perdas salariais.
A votação ocorreu em assembleia em frente ao Fórum João Mendes, no centro da capital paulista.
A suspensão ocorre após a abertura de mesa de negociação entre as entidades que representam os servidores e a direção do TJ-SP. Na mesa, foram discutidos os seguintes temas: recomposição salarial dos servidores, enquadramento de escreventes como funcionários de nível superior e a readequação dos valores do auxílio-saúde.
Uma nova rodada de negociações está prevista para dia 2 de julho, quando a categoria retomará a mobilização.
O tribunal e os sindicatos não se manifestaram sobre o impacto da greve no atendimento, prazos e andamento de processos.
O acordo foi feito com algumas pontuações:
- Suspensão da greve até 02 de julho;
- A presidência reconhece a legalidade da greve e as faltas greve serão compensadas com devolução do auxílio alimentação, ou seja, os que aderiram não terão nenhum prejuízo. Esse reconhecimento implica na legalidade da greve e o eventual não cumprimento ensejaria execução do acordo;
- Desde já fica certo dez por cento no auxílio saúde (levamos para a aposentadoria), sendo que em 02 de julho ele terá condições de anunciar o acréscimo de mais um percentual sobre esses dez iniciais;
- Reajuste dos índices pagos a título de adicional de qualificação: Graduação de 5% para 7,5%, Pós de 7,5% para 10%, Mestrado de 10% para 15%, Doutorado de 15% para 20%;;
- Reajuste auxílio SAUDE em 10%
- Nível superior para escrevente sem possibilidade nesta administração.