O prêmio de reconhecimento máximo para contribuições na área da agricultura no mundo, conhecido como o Prêmio Nobel da Agricultura, foi concedido a uma cientista Brasileira, Dra. Mariângela Hungria, por suas importantes contribuições no desenvolvimento da agricultura sustentável, legado sem dúvidas importante para o Brasil e para o mundo. Esse é um daqueles momentos em que sentimos orgulho de sermos brasileiros.
A pesquisadora da Embrapa Soja, engenheira agronômica pela USP e doutora em ciência do solo, conquistou o Prêmio Mundial de Alimentação (World Food Prize) idealizado por Norman E. Borlaug, vencedor do Prêmio Nobel da Paz na década de 1970, por seu trabalho na agricultura global.
A premiação é o reconhecimento internacional para os cientistas e demais personalidades que propõem soluções para o incremento no suprimento mundial de alimentos, algo fundamental para a subsistência das nações e do próprio planeta.
Os trabalhos da cientista brasileira obtiveram grande repercussão no cenário internacional devido ao fator sustentabilidade sempre presente em suas pesquisas. Nas palavras da própria pesquisadora, “hoje, percebo uma crescente demanda global por maior produção e qualidade de alimentos, mas com sustentabilidade — reduzindo a poluição do solo e da água e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa. Minha abordagem busca ‘produzir mais com menos’ — menos insumos, menos água, menos terra, menos esforço humano e menor impacto ambiental”, sempre rumo a uma agricultura regenerativa” (https://www.canalrural.com.br/diversos/premio-nobel-de-agricultura-e-de-pesquisadora-brasileira/.)
Em um mundo onde o consumo aumenta progressivamente, em muitos casos de forma descontrolada, pesquisas que seguem essa linha tornam-se fundamentais para a sobrevivência do planeta.
Água, solo, atmosfera, recursos minerais, entre outros, são insumos globais em declínio que segundo a comunidade científica, tiveram seus limites de exploração ameaçados à exaustão, principalmente após as revoluções industriais.
Dessa forma, esforços que busquem minimizar o impacto da agropecuária, em todo esse complexo sistema global envolvendo os diferentes ecossistemas e demais estruturas do planeta devem merecidamente serem reconhecidos com premiações e menções honrosas em nível mundial.

Parabéns, Dra. Mariângela Hungria pela conquista! Viva a pesquisa brasileira e, claro, o agronegócio brasileiro agora, mais do que nunca, mundial!