Um novo estudo revelou que o Homo erectus, um dos primeiros ancestrais do ser humano, conseguiu viver em ambientes desérticos há 1,2 milhão de anos! Os cientistas descobriram que essa espécie sabia usar ferramentas e procurar água em lugares estratégicos, mostrando como eles eram incríveis em se adaptar a climas extremos.
Como eles enfrentaram o deserto?
Pesquisadores estudaram um local na Tanzânia chamado Engaji Nanyori, onde o clima de antigamente era muito seco, quase um deserto. Lá, encontraram ferramentas feitas de pedra, como raspadores, que ajudavam o Homo erectus a cortar carne e sobreviver. Eles também perceberam que esses nossos ancestrais iam sempre para perto de rios e córregos para garantir água.
Por que isso é tão importante?
Antes, muita gente achava que só o Homo sapiens (nós, os humanos modernos) conseguia viver em climas difíceis como o deserto. Mas agora, sabemos que o Homo erectus já fazia isso muito antes, mostrando o quanto eles eram inteligentes e adaptáveis.
“O Homo erectus viveu por mais de 1,5 milhão de anos! Isso é um recorde se compararmos com os nossos 300 mil anos até agora”, explicou o pesquisador Michael Petraglia, da Universidade Griffith.
Um mestre da sobrevivência
A habilidade do Homo erectus de se adaptar a diferentes ambientes ajudou a espécie a viajar para outros continentes, como a Ásia, e sobreviver por milhares de anos, mesmo com mudanças no clima.
“Eles eram verdadeiros mestres em enfrentar os desafios da natureza”, disse Julio Mercader, um dos líderes do estudo.
Essa descoberta nos faz admirar ainda mais nossos ancestrais e entender que eles foram pioneiros na luta pela sobrevivência, enfrentando desafios que pareciam impossíveis!
