No universo rotário, algumas tradições ultrapassam o protocolo e a formalidade para trazer leveza, integração e companheirismo. Uma das mais conhecidas e divertidas é a famosa “tradição de roubar o sino”. Embora não esteja prevista nos manuais oficiais do Rotary, essa prática tornou-se comum entre clubes de diversas regiões, especialmente em países como o Brasil, onde o espírito de amizade é levado muito a sério.
O sino é um símbolo importante nas reuniões do Rotary, marcando o início e o encerramento dos encontros. Por isso, seu “roubo” tem um caráter simbólico: é uma forma bem-humorada de promover a interação entre clubes vizinhos, incentivando visitas, reencontros e até desafios amistosos. Quando um clube consegue “sequestrar” o sino de outro, geralmente é exigido um resgate — que pode ser a visita de uma comitiva ao clube visitante, doações para projetos sociais ou até mesmo a realização de uma confraternização conjunta.
Apesar de ser uma brincadeira, a tradição reforça valores rotários fundamentais, como a amizade, o companheirismo e o serviço ao próximo. Além disso, movimenta a agenda dos clubes, incentiva o intercâmbio de ideias e amplia as redes de contato, sempre com muito respeito e bom humor.
É importante lembrar que o “roubo” deve ser feito com ética, responsabilidade e consentimento tácito. Afinal, o objetivo maior é unir, e não causar constrangimento. Dentro desses limites, o roubo do sino segue sendo uma das práticas mais queridas e esperadas por muitos rotarianos.
No fim das contas, mais do que um objeto desaparecido, o que realmente se ganha com essa tradição é um Rotary mais ativo, unido e cheio de histórias para contar.
- Assessoria de Comunicação