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A incrível descoberta no Egito da primeira tumba de faraó em mais de 100 anos

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Egiptólogos descobriram a primeira tumba de um faraó desde que a de Tutancâmon foi encontrada, há mais de um século.

Egiptólogos descobriram a primeira tumba de um faraó desde que a de Tutancâmon foi encontrada, há mais de um século.

A tumba do rei Tutmés II era a última tumba real da 18ª dinastia egípcia que ainda não havia sido encontrada.

Uma equipe britânico-egípcia localizou a tumba nos vales a oeste da Necrópole de Tebas, perto da cidade de Luxor, no Egito. Os pesquisadores acreditavam que as câmaras funerárias dos faraós da 18ª dinastia estavam a mais de 2 quilômetros de distância, mais perto do Vale dos Reis.

A equipe encontrou a tumba em uma área associada aos túmulos das mulheres da realeza, mas ao entrarem na câmara funerária, perceberam que ela estava decorada — sinal de que se tratava de um faraó.

“Parte do teto ainda estava intacta: um teto pintado de azul com estrelas amarelas. E tetos pintados de azul com estrelas amarelas só são encontrados em tumbas de reis”, contou o diretor de campo da missão, Piers Litherland.

Ele relatou que sentiu uma emoção muito forte no momento da descoberta. “A emoção de entrar nessas coisas é de uma perplexidade extraordinária, porque quando você se depara com algo que não esperava encontrar, é extremamente turbulento emocionalmente.”

A descoberta resolve um dos maiores mistérios da egiptologia: a localização do túmulo original de Tutmés II. Seu local de sepultamento original nunca havia sido identificado, e sua múmia foi encontrada há dois séculos no chamado Esconderijo de Deir el-Bahari.

Reprodução: New Kingdom Research Foundation. / A localização e a entrada da tumba real do rei Tutmés 2°

O destino da múmia de Tutmés II

Tutmés II governou o Egito por um curto período, sendo mais lembrado como o marido da icônica rainha Hatshepsut. Após sua morte, sua tumba foi saqueada na antiguidade, e seus restos mortais foram deslocados para um esconderijo secreto, junto a outros faraós, em Deir el-Bahari. Acredita-se que esse traslado tenha sido feito pelos sacerdotes do período para evitar que a múmia fosse destruída por ladrões de tumbas.

Quando sua múmia foi encontrada no século XIX, já apresentava danos severos, com sinais de violação por saqueadores, além de mutilações feitas na antiguidade para apagar sua memória. Isso pode ter ocorrido devido ao domínio de Hatshepsut, cuja ascensão ao trono foi controversa.

A nova descoberta confirma que a tumba original de Tutmés II foi inundada por uma enchente pouco tempo após seu sepultamento. Como resultado, os sacerdotes transferiram seu corpo para outra tumba para preservá-lo.

Alguns dos fragmentos de cerâmicas encontrados na tumba — Foto: Egypt State Information Service

Indícios da transferência da tumba

Dentro da câmara funerária, os pesquisadores encontraram fragmentos de jarros de alabastro gravados com os nomes de Tutmés II e Hatshepsut. Isso indica que os objetos do faraó foram realocados apressadamente. A equipe acredita que a tumba secundária pode conter tesouros ainda intactos.

Importância da descoberta

A descoberta da tumba de Tutmés II é a primeira de um faraó desde que Tutancâmon foi encontrado em 1922. Segundo Sherif Fathy, ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, “este é um momento extraordinário para a egiptologia e para a compreensão mais ampla da nossa história humana compartilhada.”

Os arqueólogos continuarão as escavações na esperança de localizar a tumba para onde os pertences de Tutmés II foram transferidos, o que pode revelar novos segredos da 18ª dinastia egípcia.

A equipe, da New Kingdom Research Foundation e do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, que encontrou o túmulo

Egiptólogos descobriram a primeira tumba de um faraó desde que a de Tutancâmon foi encontrada, há mais de um século.

A tumba do rei Tutmés II era a última tumba real da 18ª dinastia egípcia que ainda não havia sido encontrada.

Uma equipe britânico-egípcia localizou a tumba nos vales a oeste da Necrópole de Tebas, perto da cidade de Luxor, no Egito. Os pesquisadores acreditavam que as câmaras funerárias dos faraós da 18ª dinastia estavam a mais de 2 quilômetros de distância, mais perto do Vale dos Reis.

A equipe encontrou a tumba em uma área associada aos túmulos das mulheres da realeza, mas ao entrarem na câmara funerária, perceberam que ela estava decorada — sinal de que se tratava de um faraó.

“Parte do teto ainda estava intacta: um teto pintado de azul com estrelas amarelas. E tetos pintados de azul com estrelas amarelas só são encontrados em tumbas de reis”, contou o diretor de campo da missão, Piers Litherland.

Ele relatou que sentiu uma emoção muito forte no momento da descoberta. “A emoção de entrar nessas coisas é de uma perplexidade extraordinária, porque quando você se depara com algo que não esperava encontrar, é extremamente turbulento emocionalmente.”

A descoberta resolve um dos maiores mistérios da egiptologia: a localização do túmulo original de Tutmés II. Seu local de sepultamento original nunca havia sido identificado, e sua múmia foi encontrada há dois séculos no chamado Esconderijo de Deir el-Bahari.

Reprodução: New Kingdom Research Foundation. / A localização e a entrada da tumba real do rei Tutmés 2°

O destino da múmia de Tutmés II

Tutmés II governou o Egito por um curto período, sendo mais lembrado como o marido da icônica rainha Hatshepsut. Após sua morte, sua tumba foi saqueada na antiguidade, e seus restos mortais foram deslocados para um esconderijo secreto, junto a outros faraós, em Deir el-Bahari. Acredita-se que esse traslado tenha sido feito pelos sacerdotes do período para evitar que a múmia fosse destruída por ladrões de tumbas.

Quando sua múmia foi encontrada no século XIX, já apresentava danos severos, com sinais de violação por saqueadores, além de mutilações feitas na antiguidade para apagar sua memória. Isso pode ter ocorrido devido ao domínio de Hatshepsut, cuja ascensão ao trono foi controversa.

A nova descoberta confirma que a tumba original de Tutmés II foi inundada por uma enchente pouco tempo após seu sepultamento. Como resultado, os sacerdotes transferiram seu corpo para outra tumba para preservá-lo.

Alguns dos fragmentos de cerâmicas encontrados na tumba — Foto: Egypt State Information Service

Indícios da transferência da tumba

Dentro da câmara funerária, os pesquisadores encontraram fragmentos de jarros de alabastro gravados com os nomes de Tutmés II e Hatshepsut. Isso indica que os objetos do faraó foram realocados apressadamente. A equipe acredita que a tumba secundária pode conter tesouros ainda intactos.

Importância da descoberta

A descoberta da tumba de Tutmés II é a primeira de um faraó desde que Tutancâmon foi encontrado em 1922. Segundo Sherif Fathy, ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, “este é um momento extraordinário para a egiptologia e para a compreensão mais ampla da nossa história humana compartilhada.”

Os arqueólogos continuarão as escavações na esperança de localizar a tumba para onde os pertences de Tutmés II foram transferidos, o que pode revelar novos segredos da 18ª dinastia egípcia.

A equipe, da New Kingdom Research Foundation e do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, que encontrou o túmulo

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