Artigo Diocese de Jales: Um coração missionário a caminho da Amazônia: minha missão em Parintins

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“Os cristãos têm o dever de o anunciar sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria”.

Papa Francisco – 97° Dia Mundial das Missões

Dentro de alguns dias, iniciarei uma nova e desafiadora etapa da minha caminhada missionária: estou sendo enviado para a Diocese de Parintins, no coração da Amazônia. Trata-se de uma experiência que carrego com grande emoção, responsabilidade e profunda convicção vocacional.

A Amazônia é muito mais do que uma região geográfica: ela é símbolo de vida abundante e biodiversidade, mas também de sofrimento, exclusão e esquecimento. Ali vivem povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais que há séculos resistem às ameaças externas, mantendo viva a relação harmoniosa com a natureza e a cultura ancestral. Ao mesmo tempo, enfrentam pobreza, falta de políticas públicas, violência e degradação ambiental que ameaçam suas vidas e territórios.

Tive a graça de caminhar ao lado desses povos durante 14 anos. Vivi nas aldeias, nas comunidades ribeirinhas, nos barcos que cortam os rios imensos. Aprendi com eles a sabedoria do silêncio, o valor da partilha, a força de uma fé encarnada no cotidiano. Esses povos não são apenas destinatários de ajuda, mas testemunhas de resistência, esperança e dignidade. São eles que, muitas vezes esquecidos pelo mundo, me ensinaram o verdadeiro sentido de ser missionário.

Minha presença na Amazônia não leva soluções prontas nem respostas fáceis. Vou com um coração aberto, disposto a ouvir, aprender e partilhar. Ser missionário significa estar no meio do povo, caminhar junto, testemunhar o Evangelho não apenas com palavras, mas principalmente com a vida. A presença missionária é sinal de que Deus não abandona seus filhos mais vulneráveis.

Esse envio está profundamente unido ao carisma da Univida, que me formou e me acompanha há anos: “indo onde quase ninguém quer ir, em busca dos esquecidos pelo mundo”. Esse lema me inspira a seguir, mesmo diante das distâncias, desafios e cansaços da missão amazônica.

Peço a todos orações, para que eu possa ser fiel a esse chamado. Que eu saiba servir com humildade, escutar com atenção e celebrar com alegria a vida que brota do chão amazônico, sendo sinal do amor de Deus e da solidariedade da Igreja junto aos povos da Amazônia.

  • Pe. Eduardo Lima ( Padre da Diocese de Jales e presidente da Univida)

“Os cristãos têm o dever de o anunciar sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria”.

Papa Francisco – 97° Dia Mundial das Missões

Dentro de alguns dias, iniciarei uma nova e desafiadora etapa da minha caminhada missionária: estou sendo enviado para a Diocese de Parintins, no coração da Amazônia. Trata-se de uma experiência que carrego com grande emoção, responsabilidade e profunda convicção vocacional.

A Amazônia é muito mais do que uma região geográfica: ela é símbolo de vida abundante e biodiversidade, mas também de sofrimento, exclusão e esquecimento. Ali vivem povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais que há séculos resistem às ameaças externas, mantendo viva a relação harmoniosa com a natureza e a cultura ancestral. Ao mesmo tempo, enfrentam pobreza, falta de políticas públicas, violência e degradação ambiental que ameaçam suas vidas e territórios.

Tive a graça de caminhar ao lado desses povos durante 14 anos. Vivi nas aldeias, nas comunidades ribeirinhas, nos barcos que cortam os rios imensos. Aprendi com eles a sabedoria do silêncio, o valor da partilha, a força de uma fé encarnada no cotidiano. Esses povos não são apenas destinatários de ajuda, mas testemunhas de resistência, esperança e dignidade. São eles que, muitas vezes esquecidos pelo mundo, me ensinaram o verdadeiro sentido de ser missionário.

Minha presença na Amazônia não leva soluções prontas nem respostas fáceis. Vou com um coração aberto, disposto a ouvir, aprender e partilhar. Ser missionário significa estar no meio do povo, caminhar junto, testemunhar o Evangelho não apenas com palavras, mas principalmente com a vida. A presença missionária é sinal de que Deus não abandona seus filhos mais vulneráveis.

Esse envio está profundamente unido ao carisma da Univida, que me formou e me acompanha há anos: “indo onde quase ninguém quer ir, em busca dos esquecidos pelo mundo”. Esse lema me inspira a seguir, mesmo diante das distâncias, desafios e cansaços da missão amazônica.

Peço a todos orações, para que eu possa ser fiel a esse chamado. Que eu saiba servir com humildade, escutar com atenção e celebrar com alegria a vida que brota do chão amazônico, sendo sinal do amor de Deus e da solidariedade da Igreja junto aos povos da Amazônia.

  • Pe. Eduardo Lima ( Padre da Diocese de Jales e presidente da Univida)

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