Dia: 4 de junho de 2025

Year : 2025

Polícia Federal de Jales/SP deflagra a “Operação Vilas” no combate a crimes eleitorais em Parisi/SP

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 4 de junho, em Votuporanga/SP, a Operação “VILAS”, fruto de investigação para reprimir crimes de fraude em dezenas de inscrições eleitorais realizadas no Cartório Eleitoral de Votuporanga/SP para transferência de eleitores para o município de Parisi/SP, com possível induzimento de eleitores e falsificação de documentos. Um Mandado de Busca e Apreensão expedido pelo Juízo de Garantias de São José do Rio Preto/SP foi cumprido em Votuporanga/SP, com o objetivo de apreender documentos, celulares e mídias relacionados à prática dos crimes em investigação, além de outros elementos de prova. No local, – constatado como sendo a residência de um ex-vereador do município de Parisi/SP -, foram apreendidos celulares e computadores. Os materiais apreendidos serão encaminhados para o setor técnico-científico da Polícia Federal para análise e realização de perícia. As investigações prosseguem para identificar todos os envolvidos, buscando identificar a extensão da participação dos eleitores, bem como a identificação de eventuais mandantes dos crimes. Os investigados poderão, de acordo com a Lei 4.737/65, Código Eleitoral, entre outros, responder pelos crimes: do art. 289, de inscrever-se fraudulentamente eleitor, com pena de reclusão de até 5 anos e multa; do art. 290, de induzir alguém a se inscrever eleitor com infração das normas eleitorais, com pena de reclusão de até 2 anos e multa; do art. 353, de fazer uso de documentos falsificados ou alterados, com pena de reclusão de até 5 anos e multa. A Polícia Federal Jales/SP, que atua em uma circunscrição de 44 municípios da região, em conjunto com a Justiça Eleitoral, vem realizando diversas ações dedicadas ao combate de crimes eleitorais. A operação realizada nesta data é a terceira deste ano e a quinta relacionada ao pleito eleitoral municipal de 2024.
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A duplicação da rodovia Euclides da Cunha

JALES e região têm de, com urgência, se conscientizarem que a duplicação da Rodovia Euclides da Cunha as torne o “destino” das pessoas e dos investimentos e não que seja apenas um “local de passagem”. Para tanto, urge que nos preocupemos em estruturar a região de JALES para ser aquele “destino”. Os investidores e empreendedores já têm em mãos estudos a respeito da força do interior brasileiro e, em especial, do interior Paulista.                                                   A “Investe São Paulo” (Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade) apurou que o Estado de São Paulo, maior polo econômico e industrial do hemisfério sul, responde por pelo menos 32% da receita nacional do comércio e 43% do total de prestação de serviços do País. O Estado de São Paulo é responsável por 33% do PIB nacional, volume maior que o de países como a Argentina, Indonésia, Holanda e Turquia. Além disso, o Estado de São Paulo é o terceiro maior mercado consumidor da América Latina, atrás somente do Brasil como um todo e do México. Mais da metade dessa riqueza estadual está concentrada no interior Paulista.                                                   O interior do Brasil segue a mesma linha de pujança. O jornal Folha de S. Paulo de 15/05/2014, no Caderno Mercado, pág. B4, com base em levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Data Popular para o Sebrae, noticiou que cidades do interior do Brasil concentram quase 40% do consumo do país, tanto que, se esse mesmo interior fosse um país, ele teria uma economia maior, por exemplo, que Portugal e Chile. Esse estudo aponta que o interior do Brasil é eminentemente urbano (três em cada quatro pessoas moram em cidades), com aspirações e desejos de consumo que se assemelham aos dos grandes centros: 39% dos brasileiros querem comprar um tablete, assim como 43% dos que têm intenção de viajar, habitam cidades interioranas. Ainda que, 59% dos que pretendem adquirir motocicletas, são do interior. Esse estudo considera como interior 4.619 cidades, das quais cerca de 4.000 têm até 50 mil habitantes, sendo esse o caso de JALES. Apenas 0,3% têm mais de 200 mil, sendo certo que grandes cidades do interior, como Campinas, ou mesmo Guarulhos, foram consideradas como capitais e regiões metropolitanas, não integrando a legião de cidades interioranas.                                                   É preciso que JALES e região se preparem para ser um dos destinos de todo aquele progresso e força econômica do nosso interior. A sociedade civil de toda a região tem de permanecer mobilizada para que compreendamos o momento ímpar da economia regional e saibamos quais as ações que teremos de proceder. Bem-vinda a duplicação da Rodovia Euclides da Cunha!
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Comunicação Artificial

Nos filmes de ficção científica do século passado, aqueles que retratavam a interação entre seres humanos e robôs, por vezes havia algum tipo de comunicação entre os próprios robôs em uma linguagem de máquinas. Mais uma vez a ficção se torna realidade. Na semana passada, circulou uma notícia na qual dois programadores, Boris Starkov e Anton Pidkuiko, criaram um sistema eletrônico de comunicação para IA’s (algoritmos de Inteligência Artificial), chamado Gibberlink Mode, direcionado a melhorar a comunicação entre esses algoritmos de modo a ser mais assertiva, mais rápida e com menos consumo de energia. Em um teste publicado pela empresa, um robô de atendimento a clientes de um sistema de hotelaria atende uma outra IA que solicita uma reserva de diária e, ao se identificarem como IAs, mudam o idioma original da conversa em inglês para a linguagem eletrônica, indecifrável para nós humanos. A conversa segue através de ruídos eletrônicos que nos remetem a comunicação entre os robôs R2-D2 e o 3-Cpo da saga Star Wars (Star Wars, 1977). O experimento à princípio é muito interessante do ponto de vista tecnológico, a criação de um “novo idioma”, uma nova sintaxe de linguagem, mas nos acende alguns alertas intrigantes, para não dizer assustadores. As IAs poderiam desencadear “conversas aleatórias” a respeito de assuntos alheios a nós humanos, inclusive sobre nós? Essas conversas poderiam ser nocivas sob algum ponto de vista, ou seja, poderiam de alguma forma prejudicar nós humanos? As IAs poderiam criar versões avançadas, dialetos próprios igualmente indecifráveis aos próprios programadores que desenvolveram o idioma inicial? Esse(s) tipo(s) de linguagem poderia(m) ser(em) utilizado(s) por outros dispositivos conectados à internet, como carros autônomos, drones, e outros dispositivos munidos ou não de IA? No caso das questões anteriores serem respondidas de forma afirmativa, seria possível para nós humanos, por segurança, interromper tais processos extinguindo tais idiomas de forma preventiva ou até mesmo, defensiva? Tais questionamentos podem soar como teorias conspiratórias, mas se refletirmos a fundo sobre tais possibilidades, e levando em consideração que muitos humanos tendem a sabotar os sistemas de IA induzindo-os ao ilícito, a possibilidade de algo errado acontecer é muito grande. As possíveis consequências a serem geradas, infelizmente é algo que teremos que pagar pra ver. A gravidade de tais consequências é outro assunto!
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