Dia: 2 de abril de 2025

Year : 2025

Diocese de Jales lança Projeto Popular para um Brasil mais justo

A Diocese de Jales realizou, no sábado, 29 de março, a Plenária para o lançamento do Projeto Popular “O Brasil que queremos: o bem viver dos povos”. O evento, que foi apresentado pelo bispo diocesano de Jales, Dom Reginaldo Andrietta, aconteceu no Centro Pastoral da Catedral e reuniu padres, seminaristas, diáconos, religiosos(as), membros de pastorais sociais e representantes de diversos setores da sociedade, como educação, gestão pública e comunicação, vindos de várias cidades da diocese. O Projeto Popular para o Brasil é fruto da 6ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre 2020 e 2024. Com o tema “Mutirão pela vida: por terra, teto e trabalho”, a iniciativa se inspira nas palavras do Papa Francisco, em seu Encontro com os Movimentos Populares, em 2014: “Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos”. Durante a plenária, os participantes se apresentaram e compartilharam suas áreas de atuação. Além disso, foram incentivados a refletir sobre os desafios em seus respectivos campos e sobre como podem contribuir para a construção de um Brasil mais justo e igualitário. Outro ponto destacado foi a necessidade de iniciar essas transformações dentro dos próprios municípios. A proposta é que cada participante pense em ações e políticas públicas locais que possam gerar impacto positivo na sociedade. “Quem veio de cada município pode organizar seus encontros municipais e, dentro de suas áreas de atuação, apresentar propostas mais avançadas na próxima plenária, contemplando reivindicações e ações com incidência social, econômica e cidadã”, afirmou o Bispo Diocesano, Dom Reginaldo Andrietta. A nova plenária está marcada para o dia 7 de junho. O PROJETO A 6ª Semana Social Brasileira, ao mobilizar amplamente a Igreja no Brasil e outros segmentos populares da sociedade, em prol da justiça social, da democracia, da soberania territorial, de uma economia de cooperação e da sustentabilidade ambiental, lançou o Projeto Popular a ser construído, progressivamente, de forma participativa a partir de realidades locais e campos específicos de atuação. Esse Projeto Popular aponta para a necessidade de se rever o modelo econômico, assegurar direitos fundamentais, ampliar oportunidades de trabalho, democratizar o acesso à terra e à habitação, preservar o meio ambiente e cumprir exigências éticas em defesa da vida, integralmente. Neste Projeto são integradas as propostas a serem debatidas e decididas em plenárias municipais, regionais e nacionais. O Projeto Popular para o Brasil é fruto da 6ª Semana Social Brasileira, promovida pela CNBB entre 2020 e 2024 // Fotos: Rafael Honorato
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Prefeitura de Santa Salete amplia atendimentos de pediatria na UBS

Atendendo a um pedido da população, a Prefeitura Municipal de Santa Salete, por meio da Secretaria de Saúde, ampliou os atendimentos pediátricos na Unidade Básica de Saúde (UBS). A partir desta semana, a médica pediatra, que antes atendia dois dias na semana, passará a atender três vezes, garantindo mais assistência às crianças do município. Os novos horários de atendimento serão: Segunda-feira: das 10h às 14h, Quarta-feira: das 8h às 11h e Sexta-feira: das 8h às 11h. A secretária de Saúde, Rosana Cocharro, destacou que essa é apenas uma das diversas melhorias que estão sendo implementadas para garantir um atendimento mais eficiente à população. “O nosso compromisso é continuar buscando adequações e melhorias que atendam às necessidades da nossa comunidade”, afirmou. O prefeito Júlio Miliatti também reforçou a importância desse avanço. “Saúde é prioridade. Ampliar o atendimento pediátrico é um passo importante para garantir um cuidado ainda melhor para nossas crianças e suas famílias”, disse. A Prefeitura de Santa Salete segue trabalhando para oferecer mais qualidade e eficiência nos serviços de saúde do município.
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Ensino-aprendizagem em evolução ou revolução?

Na semana passada passei por dois episódios interessantes em sala de aula os quais me fizeram refletir sobre o nosso atual papel de professores no processo de ensino-aprendizagem. No primeiro episódio, um estudante me questionou durante a realização de um trabalho proposto, se um exercício que ele tinha submetido a uma IA (não especificou qual!) estava correto, uma vez que eu tinha explicado de um modo diferente em sala de aula e os resultados não batiam. Confesso que fiquei bastante intrigado, diria até incomodado pois, em 25 anos de ensino superior lecionando matemática, nunca havia sido confrontado em relação a minha explicação, resolução de um exercício ou mesmo exposição de um assunto, em relação a um outro docente. Não que não pudesse ter feito, até porque, certamente eu poderia errar uma resolução, afinal sou humano, mas o que de fato incomodou é pensar que o estudante possivelmente estaria confiando mais na IA do que em mim! Dias depois, contei a história para uma outra sala, obviamente mantendo a privacidade do primeiro episódio, e os estudantes acharam normal argumentando que o grau de assertividade das IA’s, na visão deles, supera a dos humanos. Um estudante relatou, inclusive, que é muito comum solicitar as IA’s que “expliquem melhor, como se fosse para alguém completamente leigo no assunto” ou “como se fosse para uma criança” que, dessa forma, a IA responde de uma forma mais simples, palatável, bem melhor do que um livro ou um professor. Confesso que fiquei chocado! Refletindo sobre os episódios sou levado a crer que os processos de ensino-aprendizagem passam por um momento de total mudança, uma verdadeira revolução para a qual não estamos preparados. Não estamos preparados metodologicamente pois não foi assim que aprendemos quando éramos estudantes, nem tampouco fomos formados dessa forma, ainda mais para sermos superados por algo que nem entendemos ao certo como funciona! Não fomos alertados quanto a eminência de tornarmos obsoletos!  Só para constar, sobre a pergunta do primeiro episódio a IA tinha errado e eu estava certo na resolução do exercício, mas o fato do estudante ter ficado em dúvida sobre quem estava correto sugere um aumento na confiança nas IA’s em detrimento com a credibilidade do professor. Intrigado com a opinião da sala sobre o segundo episódio, questionei-os sobre a importância atual das IA’s no processo de formação dos estudantes e a maioria demonstrou ser algo fundamental, não somente para o aprendizado mas para um ensino mais personalizado, já que a IA pode explicar de diferentes formas, linguagens e até metodologias. Como alguns poucos alunos discordaram, perguntei: quem da sala gostaria que não existisse nenhum tipo de IA e somente 19% se manifestaram nesse sentido. Por fim, perguntei para uma IA se, na opinião dela, as IA’s poderiam deixar de existir e a resposta foi mais assustadora ainda! Mas esse é assunto para uma próxima reflexão…
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