Dia: 23 de dezembro de 2024

Year : 2025

Por comando da Câmara, Motta se reúne com sete governadores

Candidato à sucessão de Lira planeja novos encontros para janeiro Favorito para a sucessão da Câmara dos Deputados, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) tem cumprido uma agenda de reuniões para tentar garantir uma vitória tranquila. O parlamentar já se reuniu com sete governadores e programa novos encontros para janeiro. A eleição para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) será em fevereiro. Motta se encontrou até agora com os governadores de Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Distrito Federal, Paraíba, Alagoas e Piauí. O candidato também já se reuniu com as bancadas estaduais de todas as unidades da federação, bem como com as bancadas evangélica e da agricultura. Motta reúne hoje o maior número de apoios, incluindo PT e PL. O PSOL e o PSD, no entanto, ainda insistem em candidaturas próprias para a disputa legislativa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já disse que não pretende interferir na disputa legislativa, mas, nos bastidores, Motta é hoje o favorito do Palácio do Planalto. A expectativa é de que, em janeiro, Lula se reúna com os candidatos tanto da Câmara dos Deputados como do Senado Federal Fonte: CNN Brasil
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PF vai focar investigação em manobra para “manipular” orçamento

Deputados serão intimados para depor; Dino mandou suspender pagamento de R$ 4,2 bilhões O inquérito a ser aberto pela Polícia Federal (PF) para investigar irregularidades nas emendas parlamentares terá como foco o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Líderes e lobistas também devem ser investigados. A PF quer saber em que medida houve “manipulação” do orçamento para dificultar medidas de transparência e rastreabilidade. A primeira providência deve ser o depoimento de quatro parlamentares, três deles deputados – Adriana Ventura (Novo-SP), José Rocha (União Brasil-BA) e Glauber Braga (Psol-RJ) – e um senador, Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG). Todos são críticos à forma como a verba foi liberada. Em entrevista à revista Piauí, Adriana disse que, nas comissões das quais ela participa, nunca houve nenhum tipo de deliberação colegiada para definir emendas. Segundo ela, as indicações “vêm de cima”. “E quando eu falo de cima, eu digo da presidência da Casa, junto com os outros líderes. A lista chega pronta, o presidente da comissão assina, e ponto. Isso não édeliberado na comissão, é isso que eu sei’, afirmou. Os demais parlamentares também teriam feito declarações públicas sobre “fatos que desbordam, em muito, a Constituição”, como disse o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao determinar a abertura do inquérito. Segundo o ministro, que chamou a atenção para o fato de as críticas virem de parlamentares com diferentes ideologias, “não se trata de normal exercício de autonomia institucional ou de saudável celebração de pactos políticos”. Outro ponto a ser esclarecido pela PF é a suposta interferência de lobistas na destinação das emendas parlamentares. Esse deve ser o tema central do depoimento do senador, que sinalizou a existência de desvios nos recursos. Nesta segunda-feira, Dino determinou que seja suspenso o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão. Segundo o ministro, as suspeitas de irregularidades foram reportadas à Corte em nove petições. Dino afirma, na decisão, que há uma “persistente inobservância de deveres constitucionais e legais – aprovados pelo Congresso Nacional – quanto à transparência, rastreabilidade e eficiência na aplicação de bilhões de reais”. “O Poder Executivo só poderá executar as emendas parlamentares relativas ao ano de 2025 com a conclusão de todas as medidas corretivas já ordenadas” anteriormente pelo Supremo, prossegue Dino. A CNN tenta conta com Lira e os demais deputados citados. Mas ainda não teve retorno. Fonte: CNN Brasil
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